quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Cuidado com o rótulo de "alto e baixo funcionamento"

Por Bill Nason em Autism Discussion Page
Tradução livre de Renata Costa de Sá Bonotto


Começa quando se busca o diagnóstico. Para os pais com crianças pequenas (1-3 anos) que procuram um diagnóstico, muitas vezes recomendo que não esperem pelo diagnóstico. Esqueça o rótulo e comece a lidar com quaisquer atrasos de desenvolvimento que a criança esteja mostrando. O diagnóstico de "autismo" não diz muito sobre o nível de deficiência. Há muita variabilidade em pontos fortes e habilidades. Quando um diagnóstico não é suficientemente descritivo, as pessoas procuram maneiras mais específicas de categorizar a gravidade da deficiência. Não é que alto e baixo funcionamento sejam tão descritivos assim.

No campo médico, os diagnósticos são categorizados por sintomas e o quanto eles afetam o "funcionamento" diário da pessoa. É o impacto que a deficiência tem no "funcionamento" da pessoa que impulsiona muitos dos serviços. Em sua maior parte, o "alto funcionamento" geralmente se refere a um bom discurso expressivo, uma compreensão receptiva de regular a boa e uma capacidade de regular a boa de funcionar de forma independente no dia a dia. O "funcionamento mais baixo" geralmente é reservado para habilidades verbais muito limitadas, habilidades intelectuais mais baixas, dificuldade extrema em entender as instruções diárias e, geralmente, onde se exige muita ajuda na rotina diária.

A confusão entre pais e profissionais é entre "nível de funcionamento" (habilidade intelectual) e "severidade do autismo". Conheço crianças que são ditas de "alto funcionamento", mas têm traços severos (pensamento rígido / inflexível, muita resistência à mudança e incerteza, e colapso diante de questões simples do dia a dia). No entanto, eles são considerados "de alto funcionamento" porque são verbais, recebem boas notas na escola e conseguem realizar os cuidados pessoais de forma independente.

Também conheci crianças que são consideradas "de baixo funcionamento" porque não são verbais, têm dificuldade em realizar cuidados pessoais e podem ter dificuldades com conteúdo acadêmicos. No entanto, seus traços de autismo são menos graves; são mais flexíveis em seus pensamentos, manipulam as transições diárias mais facilmente, podem se relacionar melhor com outras pessoas e ter menos colapsos.

Assim, o nível de funcionamento nem sempre se correlaciona com a gravidade do autismo. Só porque uma criança é dita de "alto funcionamento", não significa que ela não tenha autismo grave. Muitas pessoas confundem os dois, o que pode excluir algumas crianças do tratamento de que necessitam e/ou impactar as expectativas que outros têm sobre ela.

Também temos que ter muito cuidado ao equiparar a "falta de habilidades verbais" com baixas habilidades intelectuais. A característica mais (super)utilizada ao dizer que a criança é “alto" ou "baixo funcionamento" é a quantidade de linguagem falada que ela possui. Isso também pode ser muito enganador! Embora haja uma correlação positiva, há muitas crianças não-verbais que têm habilidades cognitivas muito maiores do que identificamos inicialmente. Simplesmente, não podem expressá-las de formas habituais.

Uma vez que encontremos uma "voz", seja através de imagens, palavras escritas, sinais manuais, dispositivos eletrônicos, etc., descobrimos que eles têm habilidades cognitivas muito melhores do que antecipamos. Não é até encontrarmos o modo de expressão certo que começaremos a entender o que eles realmente sabem. Portanto, nossa melhor aposta é sempre assumir “competência" para aprender se os apoios e o estilo de ensino adequados forem identificados. Portanto, tente não ficar tão preso aos rótulos de "baixo e alto funcionamento".

Série sobre "rótulos, diagnósticos e distúrbios de co-ocorrência" - livro verde, “Autism Discussion Page on Anxiety, Behavior, School and Parenting Strategies.”

Post original em inglês em https://www.facebook.com/autismdiscussionpage/posts/1592895650789929

Traduzido com autorização do autor. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

PRESUMIR COMPETÊNCIA: O QUE É E POR QUE É IMPORTANTE?

Escrito por A. STOUT

Ao início de seu guia de "princípios bem-sucedidos e baseados em evidências para apoiar e engajar indivíduos com autismo", Dr. John P. Hussman, do Instituto Hussman para Autismo, incentiva os leitores a fazer este exercício:

"Sem usar a fala ou mover com precisão seu corpo, responda a seguinte pergunta: Qual é a sua cor favorita?"

A menos que você tenha conseguido encontrar um método realmente criativo e inovador, provavelmente você permaneceu em silêncio ou se moveu de forma desengonçada.

Agora imagine se alguém viu sua reação e presumiu de cara que você simplesmente não entendeu a questão.

Injusto, certo? Só porque você não pode responder não significa que você não pode entender. Se alguém presumisse isso de você na vida real, provavelmente, seria bastante frustrante.

Infelizmente, essa é a situação em que muitas pessoas com autismo que não falam se encontram. E isso vem mostrar o quão importante é presumir competência.

O QUE SIGNIFICA PRESUMIR COMPETÊNCIA?

Em uma frase, presumir competência significa assumir que uma pessoa autista tem a capacidade de pensar, aprender e entender - mesmo que não veja qualquer evidência concreta. É assumir que eles não são inerentemente incapazes; eles só precisam dos apoios e dos sistemas adequados para ajudá-los a ter sucesso.

Também é conhecido como "a suposição menos perigosa", uma ideia que foi formulada pela primeira vez em 1984 por Anne Donnellan [teachinglearnerswithmultipleneeds.blogspot.com – Living the least dangerous assumption) . Aqui está outra maneira de formular: na ausência de qualquer evidência de um jeito ou de outro, qual dos dois pressupostos causará menos prejuízo para um indivíduo se você estiver errado: a suposição de que eles são competentes ou incompetentes? Por razões que vou elaborar na próxima seção, é muito mais seguro assumir que um indivíduo é competente.

Antes disso, no entanto, deixe-me esclarecer o que presumir competência não é. Não é uma ilusão. Não é idealismo. Não se trata de ignorar ou ignorar os desafios que uma pessoa enfrenta. Presumir competência é dar a alguém uma chance - e ajudá-los a aproveitar essa chance de qualquer maneira que você puder.

Temos uma boa razão para lhes dar essa chance também. Pesquisas científicas recentes revelaram que estamos subestimando a inteligência e as capacidades das pessoas no espectro, dando-lhes testes que inerentemente comprometem suas chances. 

Um estudo de 2016 [Words say little about cognitive abilities in autism – Spectrum 5 September 2016] com 1.470 crianças - o maior estudo até o momento sobre o assunto - descobriu que quase metade dos indivíduos com autismo minimamente verbais tinham alta inteligência não-verbal. É um indicador forte que erroneamente vinculamos a falta de habilidades orais com incapacidade de pensar.

POR QUE É IMPORTANTE PRESUMIR COMPETÊNCIA?

Para responder a esta pergunta, vamos dar uma olhada novamente na ideia de "a suposição menos perigosa". Quais são as possíveis consequências de assumir que alguém é competente se você estiver errado?

Tempo desperdiçado, provavelmente; você terá que voltar à estaca zero.

Agora, quais são as consequências possíveis de assumir que alguém é incompetente se você estiver errado?

As respostas para esta pergunta são muito mais terríveis: você provavelmente terá um indivíduo muito frustrado, só para começar. Porém, muito mais importante do que isso, você reduziu suas expectativas, o que tem consequências diretas no futuro do indivíduo. 

Como a consultora sobre Educação Inclusiva, Cheryl Jorgensen, escreveu: "Nossos julgamentos sobre as capacidades intelectuais dos estudantes afetam cada decisão que tomamos sobre seus programas educacionais, seus sistemas de comunicação e suporte, as atividades sociais em que os apoiamos e o futuro que imaginamos para eles".

Vamos resumir desta forma: você sempre pode voltar e simplificar as coisas, se necessário. Mas é muito mais difícil voltar e ajudar seu filho a recuperar oportunidades perdidas.

Tenha alvos pequenos e você só alcançará resultados pequenos. Mas com alvos elevados, é mais provável que seu filho cresça para atender a essas expectativas.

COMO PODEMOS PRESUMIR COMPETÊNCIA?

• Fale com seu filho normalmente. Evite a conversação infantilizada e a linguagem excessivamente simplificada. Fale a uma velocidade normal. E quando seu filho estiver presente, nunca fale sobre ele como se eles não estivesse na sala. Certifique-se de que outras pessoas falem diretamente com ele em vez de reportar a um terceiro (ou seja, você).

• Encontre uma maneira de ajudar seu filho a se comunicar. Todo mundo se comunica, seja através de fala, dispositivos geradores de fala, imagens, gestos, linguagem gestual e muito mais. Ajude seu filho a encontrar o sistema de comunicação que funciona melhor para ele. Comunicação é poder e a chave para a defesa dos próprios interesses!

• Preste muita atenção ao que eles estão tentando dizer. Antes de pensar que alguns comportamentos são apenas decorrentes do autismo, primeiro considere que seu filho pode estar tentando lhe dizer algo. Comportamento é comunicação, e pode muito bem ser que seu filho esteja expressando algo importante dessa maneira.

Heidi LoStracco, mestre e fonoaudióloga, diz que teve um estudante há alguns anos que, em certo ponto, começou a usar o seu dispositivo de Comunicação Alternativa (CAA) para dizer a palavra "Todas" a todo o instante. Depois de repetir essa palavra mais de 500 vezes em 10 dias, LoStracco descobriu que o menino estava tentando mostrar que o seu dispositivo está bloqueado por acidente, impedindo-o de acessar "todas as palavras" que ele precisava para se expressar. Agora, imagine o que aconteceria se a repetição da palavra "todas" tivesse sido interpretada como movimento repetitivo.

• Não omita informações por medo que não entendam. Em vez disso, exponha-os a todas as coisas que você faria com qualquer outra criança. Mesmo que não pareça estar absorvendo a informação, eles podem muito bem estar fazendo exatamente isso!

CONCLUSÃO

Se você está lendo sobre isso pela primeira vez, pode causar um pouco de incerteza aceitar essa ideia e dar uma chance. Você pode estar mais inclinado a acreditar que seu filho tenha uma deficiência intelectual e se esforça para entender.

Mas, como a mãe de uma jovem autista no Blog Emma's Hope Book chama a atenção: "Como você pode saber com certeza? Podemos dizer a nós mesmos que nosso filho é muito "severo" e estamos correndo o risco de uma certa medida de fracasso ao presumir competência. Para essas pessoas, eu sugeriria que o oposto é verdadeiro. O único verdadeiro fracasso é quando nos afastamos e presumimos incompetência."

Então, dê uma chance e veja o que acontece. Como Ido Kedar, um indivíduo não-verbal com autismo diz: "O que você tem que perder tentando?"


Tradução livre de Renata Bonotto a partir da postagem no Blog - http://blog.theautismsite.com/presume-competence/

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

AAC in Educational Context



AAC finds a fertile ground for application and development in schools - whether for communication and expression, for supporting learning, for organization or for managing behavior. On Wednesday, October 25th, we spared some time to talk about AAC in the educational context.

From her extensive background as an educator and AAC consultant, Amy Starble organized a presentation in which she shared many strategies, practical tools, examples and videos.

In her presentation, she linked the application of AAC to educational activities so that students with complex communication needs could enjoy accomodations and participation. Check the slides in English or in Portuguese.

This activity was promoted in partnership with Instituto Autismo & Vida and ATEMPA. ATEMPA enthusiastically embraced this training opportunity and extended  the invitation to teachers, educators and professionals in general.

Amy Starble, M.S., works as the Augmentative Communication Consultant for the I-TEAM and Early Intervention I-TEAM,  two important projects of CDCI of  University of Vermont.

Such opportunity comes from the ADA Professional Fellowship Program on Inclusive Education, which allowed me [Renata Bonotto] to join activities with the Center on Disability and Community Inclusion (CDCI) of the University of Vermont in the first half of the year. Now in October, as part of my project implementation, we could bring fresh and relevant content to Brazil with Amy Starble's support.

I am grateful for the organizers of the ADA Professional Fellowship Program, AUCD (Association of University Centers on Disabilities) and ICI (Institute for Community Inclusion) of University of Massachusetts Boston, as well as the financial support of the State Department of United States of America.

domingo, 12 de novembro de 2017

CAA no contexto educacional



A CAA constitui um terreno fértil para aplicação e desenvolvimento na escola - seja para comunicação e expressão, seja nos apoios à aprendizagem ou para organização e manejo de comportamento. Assim, quarta, dia 25 de outubro, foi a vez de falar sobre a CAA no contexto educacional.

A partir de sua ampla experiência também como educadora, Amy Starble organizou uma apresentação em que compartilhou muitas estratégias, ferramentas práticas, exemplos e vídeos. Em sua exposição aliou a aplicação da CAA a atividades educativas de modo que os estudantes com necessidades de comunicação complexas pudessem gozar de acessibilidade e participação em igualdade de oportunidades. Confira os slides com o material aqui. 

Essa atividade foi promovida em parceria entre o Instituto Autismo & Vida e a ATEMPA. A ATEMPA acolheu com entusiasmo essa oportunidade de formação, estendendo também o convite a professores em geral, educadores e profissional em geral.




Amy Starble é consultora em Comunicação Aumentativa do I-TEAM e do Early Intervention I-TEAM (Equipe Interdisciplinar - Intervenção Precoce), projetos do CDCI da Universidade de Vermont, que apoiam a Inclusão Escolar e Social.

Essa oportunidade é fruto do ADA Professional Fellowship Program (um intercâmbio profissional em Educação Inclusiva) do qual eu, Renata Bonotto, participei no primeiro semestre de 2017, quando tive a oportunidade de passar cinco semanas em atividades relacionadas aos projetos do Center on Disability and Community Inclusion (CDCI- Centro sobre Deficiência e Inclusão na Comunidade) da Universidade de Vermont.

Gratidão aos organizadores do programa, AUCD (Associação de Centros Universitários sobre Deficiência - EUA) e o ICI (Instituto para Inclusão na Comunidade) da Universidade de Massachusetts Boston, e ao financiamento do Departamento de Estado do governo americano.

sábado, 11 de novembro de 2017

AAC in family context



AAC (Augmentative and Alternative Communication) is like a second language. To leverage communication, it needs to be practiced in varied contexts, especiallly at home. This was the main focus of the activity promoted by  Instituto Autismo & Vida with the Educational Speech Language Pathologist Amy Starble on October 18.

Amy Starble conceptualized AAC, discussed myths, presented research highlighting the scientific evidence behing its use. She highlighted the possibilities with low and high technology and shared several strategies and practices. Check out the slides for here talk here.

Amy Starble, M.S., works as the Augmentative Communication Consultant for the I-TEAM and Early Intervention I-TEAM,  two important projects of CDCI of  University of Vermont.


After Amy's talk with members of Instituto Autismo & Vida

Such opportunity comes from the ADA Professional Fellowship Program on Inclusive Education, which allowed me [Renata Bonotto] to join activities with the Center on Disability and Community Inclusion (CDCI) of the University of Vermont in the first half of the year. Now in October, as part of my project implementation, we could bring fresh and relevant content to Brazil with Amy Starble's support.

I am grateful for the organizers of the ADA Professional Fellowship Program, AUCD (Association of University Centers on Disabilities) and ICI (Institute for Community Inclusion) of University of Massachusetts Boston, as well as the financial support of the State Department of United States of America.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

CAA no contexto da família



A CAA é como uma segunda língua. Para alavancar a comunicação precisa ser praticada em contextos variados, em casa, em especial. Esse foi o foco principal da atividade promovida pelo Instituto Autismo & Vida com a fonoaudióloga e educadora Amy Starble no dia 18 de outubro.

Amy Starble conceituou, discutiu mitos, apresentou pesquisas que ressaltam as evidências científicas em torno da utilização da CAA, destacou as possibilidades com baixa e alta tecnologia e compartilhou estratégias e práticas. Confira aqui os slides com o material.

Amy Starble é consultora em Comunicação Aumentativa do I-TEAM e do Early Intervention I-TEAM (Equipe Interdisciplinar - Intervenção Precoce), projetos do CDCI da Universidade de Vermont, que apoiam a Inclusão Escolar e Social.


Após a palestra Amy e os integrantes do Instituto Autismo & Vida

Essa oportunidade é fruto do ADA Professional Fellowship Program (um intercâmbio profissional em Educação Inclusiva) do qual eu, Renata Bonotto, participei no primeiro semestre de 2017, quando tive a oportunidade de passar cinco semanas em atividades relacionadas aos projetos do Center on Disability and Community Inclusion (CDCI- Centro sobre Deficiência e Inclusão na Comunidade) da Universidade de Vermont.

Grata aos organizadores do programa, AUCD (Associação de Centros Universitários sobre Deficiência - EUA) e o ICI (Instituto para Inclusão na Comunidade) da Universidade de Massachusetts Boston, e ao financiamento do Departamento de Estado do governo americano.

Celebrando e cultivando a CAA

Outubro é oficialmente o mês de conscientização sobre a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). E a CAA foi o alvo central do meu projeto em Educação Inclusiva com a participação da fonoaudióloga educacional e mestre Amy Starble que atua no Center on Disability and Community Inclusion.

Confira abaixo a maratona de atividades (com links dos parceiros e apoiadores):

Amy Starble no Brasil
De 15 a 28 de outubro de 2017
Dia
Atividade
Dom, 15/10
Chegada no Brasil
Seg, 16/10
Organização geral da estada e atividades - Renata e Amy
Revisão da tradução dos slides para o curso do dia 20 e 21/10
Ter, 17/10
Revisão da tradução dos slides para o curso do dia 20 e 21/10
Organização da palestra e slides de quarta, 18/10
Qua, 18/10
Instituto Autismo & Vida
Local: AMRIGS - Avenida Ipiranga, 5311, Porto Alegre-RS
Horário:  7 to 9 p.m.
Qui, 19/10
Manhã
9h Conversa com Dr. Eliseo Reategui e doutarando Rodrigo Prestes * Sobre o desenvolvimento de um sistema que possibilita aos estudantes cegos trabalharem na escrita de documentos com outros estudantes de forma colaborativa e síncrona. (CINTED - Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação - UFRGS)

Tarde - últimos preparativos para o curso em 20 e 21/10
Sex, 20/10













Curso - 1º Dia
Manhã [9h -12h]

Atividade com Dr. Robson Fidalgo (UFPE) - Apresentação do aplicativo aBoard - Grupo Assistive
  Discussão
  Intervalo
Atividade do Grupo TEIAS-UFRGS - Apresentação do SCALA
 Módulo: Prancha, Narrativas Visuais, Alfabetização e Matemática
 Discussão

Local: Auditório do CINTED (Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação) - UFRGS

Curso - Augmentative Communication: From Exploration to Implementation for Children with Autism Spectrum Disorders
[Comunicação Aumentativa: Da exploração para implementação com crianças com  Transtorno do Espectro do Autismo]
Local: Assistiva -  R. General Couto de Magalhães, 1192 - Higienópolis, Porto Alegre - RS
1º Dia: 18h30 às 21h30.       
Sab, 21/10

Curso - 2º Dia
Curso - Augmentative Communication: From Exploration to Implementation for Children with Autism Spectrum Disorders
Local: Assistiva -  R. General Couto de Magalhães, 1192 - Higienópolis, Porto Alegre - RS
De: 9h às 18h30
Dom, 22/10
Dia livre - Gramado & Canela
Seg, 23/10
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Grupo de Pesquisa - TEIAS
Local: CINTED (Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação) - Av. Paulo Gama, 110 - Prédio 12105 - 3° andar 90040-060 - Porto Alegre (RS)
Ter, 24/10
Visita local - Pós-curso
Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Anísio Teixeira - Conversa com professores de SIR, monitores e estagiários de inclusão
Horário: 14h - 17h
Qua, 25/10
Tema: CAA no contexto educacional
Evento organizado em parceria com a ATEMPA
Local: Plenário Ana Terra - Câmara Municipal de Porto Alegre
Horário: De 13h30 às 18h .
Qui, 26/10
Universidade FEEVALE | www.feevale.br
Contato: Dr.ª Debora Nice Ferrari Barbosa e Dr.ª Maria Rosangela Bez
Endereço: Campus II - ERS-239, 2755 | Novo Hamburgo, RS - CEP 93525-075
Programa
10h  Visita local - Escola de Aplicação da Feevale
12h  Almoço
13h  Visita local - AMO Criança
15h  Visita ao LABIE (Laboratório de Inclusão e Ergonomia)
16h  Reunião para articular ações
17h  Retorno a Porto Alegre
Sex, 27/10
Bate-Papo em Sapiranga com grupo de profissionais de Novo Hamburgo, Sapiranga e Taquara.
Apoio de Espaço Inn
Sat, Oct 28
Retorno a Vermont, EUA

Essa iniciativa foi possível por meio da parceria e do apoio do Departamento de Estado dos E.U.A. (por meio do ADA International Fellowship Program), o Center on Disability and Community Inclusion da Universidade de Vermont, E.U.A., o Instituto Autismo & Vida, a ABRAÇA (Associação Brasileira para Ação pelos Direitos das Pessoas com Autismo), Assistiva - Tecnologia & Educação e da ISAAC-Brasil (International Society for Augmentative and Alternative Communication)

Sou grata aos organizadores do ADA Professional Fellowship por terem me selecionado e concedido essa grande oportunidade, AUCD (Associação de Centros Universitários sobre Deficiência - EUA) e o ICI (Instituto para Inclusão na Comunidade) da Universidade de Massachusetts Boston; igualmente grata pela disposição de todos os envolvidos com as atividades no Brasil.

Já planejando as atividades para 2018!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Curso - Comunicação Aumentativa: Da exploração à implementação

Augmentative Communication: From Exploration to Implementation
Comunicação Aumentativa: Da exploração à implementação  


Data: Sexta, 20/10/2017 – 18h30 às 21h30
        Sábado, 21/10/2017 – 9h00 às 18h30

Carga-horária: 16 horas-aula
Local: Assistiva
          R. General Couto de Magalhães, 1192 - Higienópolis, Porto Alegre - RS

Público-Alvo:
Fonoaudiólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores, pedagogos, estudantes, familiares e demais interessados no uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa.

Conteúdo programático:

* Avaliação de necessidades quanto ao uso de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) e a combinação de características, recursos e estratégias de CAA
- O processo de avaliação das necessidades em CAA
- Uso da Matriz de Comunicação para definir objetivos
- Estratégias de avaliação direta - Interação com opções de CAA
- O processo de correspondência de características, recursos e estratégias de CAA - Identificando quais opções em CAA melhor atendem as necessidades do usuário
* Opções robustas de CAA e o processo de avaliação
- Compreender o que é um sistema de CAA "robusto" e por que é importante
- Delinear opções em papel (baixa tecnologia)
- Revisar opções para iOS/Apple
- Revisar as opções para Android
- Revisar os procedimentos de coleta de dados para saber se a opção de CAA que está sendo testada é bem sucedida
* Estratégias de implementação de CAA
- Técnica de vocabulário essencial (Core words)
- Técnica de modelagem (linguagem assistida)
- Estratégias para parceiros de comunicação, inclusive estratégias mediadas por pares
- Instrução estruturada de vocabulário
- Instrução de habilidades narrativas
- Estratégias para Inclusão Escolar
* CAA e Autismo
- Considerações específicas quanto ao uso de CAA com usuários com autismo

* CAA, Alfabetização e Letramento
- Utilização de CAA com mediadora de processos de alfabetização e letramento

Ministrante:
Amy Starble é fonoaudióloga certificada pelo Conselho de Educação do Estado de Vermont - EUA e possui mestrado em Ciências da Comunicação também pela Universidade de Vermont. É membro da American Speech Language Hearing Association (ASHA) com certificado de Competência Clínica em Fonoaudiologia. Atualmente integra o I-TEAM (Equipe Interdisciplinar) do Center on Disability and Community Inclusion (Centro sobre Deficiência e Inclusão na Comunidade) da Universidade de Vermont como consultora para famílias, escolas e profissionais no contexto de Inclusão Escolar e Inclusão Social com ênfase em Comunicação Aumentativa e Alternativa.

Observações:
- Esse evento contará com tradução simultânea do inglês para português
- Será entregue material impresso em português e referências do conteúdo do curso
- Vagas limitadas e para um grupo reduzido para favorecer a troca de informações e interação.
- Não serão realizadas inscrições no local.
- Esse curso não possui fins lucrativos, eventuais excedentes serão doados ao Instituto Autismo & Vida.

Investimento: R$ 310,00 para profissionais
                      R$ 260,00 para sócios da ISAAC-BR, sócios do Instituto Autismo & Vida e estudantes

Depósito bancário
Banco Santander, Agência 3527, Conta corrente 130049378
Renata Costa de Sá Bonotto ME - CNPJ: 24.417.848/0001-89

Mais informações e contato: autismoelinguagem@gmail.com - 51 991 399 399

Gostou? Faça sua inscrição aqui.

Termo de Compromisso:

Acolheremos o cancelamento de inscrição quando solicitada até sete dias depois de sua efetivação. É possível indicar uma substituição de nomes através de comunicado prévia (em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor - Artigo 49).

Fonte: http://www.acapela-group.com/crick-touch-write-listen-speak-succeed/